Diretor-presidente da Ecofar diz que tempo de giro da capina e roçada aumentou para dois meses e meio

Os trabalhos de capina, roçada e limpeza urbana foram alguns dos temas debatidos nesta quarta-feira, 27, durante assembleia da União das Associações de Bairros (UAB) de Farroupilha. Esteve presente o diretor-presidente da Ecofar, Renato Tartarotti, que explanou sobre os serviços prestados, como também acolheu os questionamentos. Sobre o calendário de limpeza urbana, admitiu que está bastante lento, chegando a demorar dois meses e meio para fazer o giro completo pelo município.

Ele explica que isso se deve a alguns pontos: o clima mais quente com predomínio de chuva que faz a vegetação crescer mais; e o aumento das responsabilidades da Ecofar, que agora também atende escolas, praças, parques e, as vezes, rodovias. “Os serviços aumentaram muito e a equipe é a mesma”, expressa. Para o próximo verão, a ideia é ampliar a mão de obra por meio de contratos temporários.

Quanto à coleta de resíduos, a companhia aguarda desde dezembro de 2021 a chegada de novos conteiners, embora se tenha expectativa de receber até sexta-feira, 29 de abril. “Assim, nós vamos ter possibilidade de, pelo menos, dar uma amenizada nesta situação caótica dos conteiners no centro da cidade”, salienta o responsável. Os novos equipamentos ficarão no centro, sendo que os que ali estão – os usados – serão destinados para outras áreas do município.

Até o momento, não é estratégia da Ecofar a colocação de conteiners nos bairros, mas Tartarotti revela que existe um projeto-piloto neste sentido, que deverá ser iniciado no próximo mês no bairro Monte Verde. “Serão instalados conteiners centralizados e a coleta nas lixeiras das residências será feita por meios das motos com caçamba”, explica.

Sobre a capacidade do aterro sanitário de Farroupilha, do total de cinco células, já está sendo utilizada a quarta parte, que deve durar mais três anos. Depois, resta a quinta célula, que tem capacidade para mais 15 anos, o que, segundo o diretor-presidente, é um tempo muito curto. “Depois deste tempo, não sei se vamos ter área para poder depositar o lixo”, conclui.

Ouça a entrevista com o diretor-presidente da Ecofar, Renato Tartarotti:

 

Foto: Divulgação/Ecofar