Aqui é Meu Lar deste sábado conta a história de Elton e Jaqueline que trocam Porto Alegre pela Linha Jacinto para viver com desapego

A Miriam Caravaggio 95.7 FM, veicula neste sábado dia 04 de novembro de 2023, o sexto programa “Aqui é Meu Lar”, com o tema “Pés no interior, olhos na cidade. Volta às origens” O tema aborda pessoas que vivem no interior e estudam na cidade, ou que por muito tempo tiveram uma vida urbana e decidiram ir para o interior produzir, nascidos, ou não no interior. Os destaques da entrevista, Jaqueline Salvadori Virti, 54 anos e Elton Bozzetto, 57, moradores da Capela Santo Antônio, Linha Jacinto (2º Distrito de Farroupilha). Em 2016 eles decidiram realizar o sonho de morar no interior e produzir o necessário para viver, com desapego.

Jaqueline nasceu no bairro Glória, em Porto Alegre, em uma região da Azenha, onde se criou ajudando os pais que eram comerciantes. A casa dos pais localizava-se próxima à região onde encontram-se os cemitérios da Azenha, no caminho para o antigo Estádio Olímpico. Trabalhando com a família ela teve uma infância como muitos, brincando e ajudando em casa. Seus pais vieram do interior e por falta de estudos na época, optaram em colocar um armazém, Jaqueline, na sua juventude, ajudava a família enquanto estudava. Filha mais velha de Telmo e Celita Salvadori Virti, tem mais a irmã Denise e o irmão Emerson, ambos residem em Porto Alegre.

Elton Bozzetto nasceu no município de Ponte Serrada, no Oeste catarinense. Ele tem origem no Rio Grande do Sul, seus pais migraram para aquela região onde os primeiros moradores construíram uma ponte e com uma serra manual cortaram a madeira para a obra. Por isso deu-se o nome de Ponte Serrada, que mais tarde virou município. Elton conta que seus familiares vieram da Itália, a família do pai é oriunda de Piave e a mãe de Cison di Valmarino, na província de Treviso. Os Bozzetto foram para o município de Encantado e mais tarde migraram para Boqueirão do Leão, na época pertencia a Lajeado. Lá, o pai Avelino Bozzetto conheceu Ângela Ana Citton, quando as famílias se encontravam em cima do morro para trabalhar.

Uma passagem de seus descendentes relata as dificuldades da época, ainda na Itália, o nono Giovani Citton, antes de lutar na guerra teve dois filhos, quando retornou a sua esposa não queria recebê-lo porque não o reconhecia. Foi somente quando ele pronunciou o nome dos filhos, que ela acreditou que se tratava do esposo, Giovani. Após, o casal teve uma filha, a mãe de Elton. Na Itália trabalhavam no Castelo do General Brando, em Cison di Valmarino, hoje é um lugar famoso (Hotel Castelbrando). As dificuldades fizeram com que o casal decidisse vir para o Brasil fazer a vida na América, por entender que ser empregado de um Feudo não garantiria sobrevivência.

Elton relata que os pais casaram e viajaram em lua de mel em cima de uma carroça, por 22 dias até chegar ao Oeste catarinense, onde lá iniciaram a família e criaram oito filhos. Elton é o caçula da família, nasceu nove anos depois que sua mãe decidiu que queria ter mais um filho, e, esse seria um homem e padre. O desejo de dona Ângela, quase se concretizou. Elton assim que encerrou os primeiros anos de estudos em Ponte Serrada, ingressou no Seminário dos Redentoristas em Passo Fundo, em 1979, com 12 anos de idade. Depois seguiu para Viamão e Rio Grande, fazer Filosofia e Teologia, respectivamente. Não chegou ao sacerdócio, mas continua engajado na igreja, tanto nas atividades de comunicação como em funções de pastorais, articulador e gestor.

Jaqueline cresceu em uma família Católica, foi moldada por tais princípios, que resultaram em seu engajamento na paróquia Santo Antônio, no Partenon, em Porto Alegre, administrada pelos Frades Menores Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Fez a catequese em preparação à primeira Eucarestia e Crisma, mais tarde virou catequista e integrante do grupo de jovens. “Então começou a inserir dentro de mim a necessidade de não pensar mais no meu eu e sim no nós. A necessidade de você pensar que o reino de Deus se constrói já nesse mundo, a partir das relações que você vai se estabelecendo”, acredita. Ela conta que sua intenção era fazer Farmácia, mas um frade capuchinho o interpelou sugerindo que seu perfil não era para tal, mas na área humanas e se encaixaria como uma Socióloga. Jaqueline seguiu os conselhos do frade e cursou Sociologia na PUC-RS.

Sua primeira experiência depois de formada foi trabalhar com a população de baixa renda em Porto Alegre, na área habitacional, ligada à prefeitura da capital. Depois passou a coordenar o Orçamento Participativo e migrou para o setor de Trânsito e Transporte. Até o final de 2002 foi exercendo atividades na prefeitura nas mais diversas políticas públicas do município. A partir daí passa a auxiliar o marido na Rede Vida, onde Elton era correspondente da TV e da Rede Católica de Rádio (RCR), ela ajudava na produção e edição de vídeos e áudios e na organização das pautas.

Ela foi trabalhando nessa função, mas determinado momento com a sobrecarga do trabalho, teve problemas de saúde emocional e passou por um processo de depressão. “Então isso fez eu rever algumas coisas do trabalho. Quando eu não sabia mais no que eu poderia ajudar a humanidade, foi que um ex-chefe na prefeitura me desafiou a trabalhar em uma ONG, trabalhar com catadores de lixo, na verdade se chama agente ambiental”, corrige. Jaqueline então passou a trabalhar nessa ONG, na capacitação dos catadores nos 18 galpões que a entidade atendia, nos últimos seis anos em que viveu na capital. O casal tem três filhas, duas biológicas e uma sobrinha, a Paula, que se criou com a família e foi adotada.

Elton sempre trabalhou na área da comunicação da igreja católica, ainda quando estava no Seminário se habilitou na área do rádio em 1981. Em 1988 iniciou trabalho na TV Bandeirantes com a transmissão da Missa Dominical e no jornalismo da Rede Católica de Rádio, como correspondente. Foi quando conheceu Jaqueline que trabalhava na ONG, no mesmo ambiente onde ele fazia a produção para a televisão, mas até então eles apenas se cruzavam nos corredores, sem nada despertar. Elton deixa o Seminário e vai morar em uma comunidade na Zona Leste de Porto Alegre, chamada Vila Cefer. Jaqueline trabalhava no projeto de urbanização daquela comunidade. “Um trabalho enorme e lindíssimo de qualificação de moradia daquele povo ali, organização de regularização fundiária e equipamentos urbanos, infraestrutura de esgoto e água, a Jaqueline coordenava todo esse trabalho ali e nós nos conhecemos exatamente nessa situação. Eu era um profundo admirador da dedicação e da competência que ela tinha para organizar e realizar esse trabalho’’, elogia.

Ele lembra que assim nasceu e se fortaleceu a relação de amor entre ambos. Exalta que a solidariedade do povo de Deus é bonita. “Eu deixei o Seminário e não tinha onde, como diz aquele ditado tu não tem onde cair morto, quer dizer eu sai do Seminário, eu sai, para teres uma ideia, com cinco caixas de livros, que era minha grande riqueza, que me acompanhava, um colchão, um acolchoado que a mãe me deu quando eu sai de casa para vir no Seminário em 1979, quando eu tinha 12 anos, e um jogo de lençóis. Esse era meu patrimônio na época. Aí o povo da comunidade  que a gente trabalhava enquanto fazia o trabalho de pastoral, de acompanhamento pastoral, disse não, teu lugar é aqui, e o povo arrumou um terreninho para que eu pudesse colocar uma casinha de cinco por cinco, de madeira daquelas pré-fabricadas. Começamos a vida, a Jaqueline trabalhava ali, então nos aproximamos e surgiu, acho que essa semente bonita do amor que existe entre nós. A gente foi se conhecendo, foi se aproximando, foi reconhecendo um no outro a sua beleza e a sua capacidade, os seus valores, seus princípios de vida  e foi neste contexto que a gente fez nascer nossa relação”, lembra.

Apesar de viver grande parte na cidade, Elton informa que se criou na roça e fazia atividades rurais, como plantar pinheiro, derrubar capoeira para plantar feijão, pescaria dia de chuva. “Então eu saí do interior, mas a roça, acho que nunca saiu de dentro de mim”, brinca. Lembra que Jaqueline sempre desejou morar no interior e constantemente manifestava essa intenção. “Eu também sempre tive esse desejo de retornar”, confessa. Hoje Elton trabalha três dias em Porto Alegre, onde preside o Sindicato dos Empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e Formação Profissional do RS (SENALBA), com 55 mil trabalhadores. Na Arquidiocese de Porto Alegre, é Coordenador Arquidiocesano da Dimensão Sócio-Transformadora, que coordena todo o trabalho social e assistencial da Igreja. É vice-presidente do Conselho Municipal de Habitação de Porto Alegre e representa a sociedade civil no Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida. É proprietário da empresa, Feedback Comunicação LTDA, que presta consultoria nas áreas de comunicação, ordenamento institucional e registro de entidades associativas e captação de recursos para entidades do Terceiro Setor.

Elton e Jaqueline estavam decididos morar no interior, na época ele prestava assessoria para a Fecovinho e pediu para que Elmar Busetti, membro da entidade, indicasse alguma terra para comprar na região. Na semana seguinte Elmar apresentou uma lista de 12 locais, foi quando o casal (Elton e Jaqueline), ao verem a propriedade conheceram Rudimar Tumelero e sua mãe dona Maria. Eles chegaram a conclusão que essa seria a propriedade onde viveriam o resto de suas vidas. Todavia,  para escolher a nova moradia ela foi buscar inspiração divina, queria receber sinais, porque sempre foi o seu desejo de ir para o interior, sempre gostou de mexer na terra. Quando visitava seus avós no Oeste do Paraná, seus tios a desafiavam lidar com a criação. Ela respondia a altura, dando demonstrações de que conhecia o ofício.

Jaqueline então pediu à Deus um sinal e por ter vivido em uma comunidade de Santo Antônio, em Porto Alegre e por ter alcançado várias graças do santo, pediu para que ele também lhe desse um sinal. Ela narra que depois de terem olhado várias terras, ao chegar na comunidade de Santo Antônio, a nona Maria veio em sua direção e ela observou que a senhora tinha a cara de sua falecida avó, aquela que ela visitava no Paraná. “Mas a gente sempre tem dúvidas dos sinais que Deus nos dá, quando ela abriu a boca e começou a falar, ela também tinha a voz de minha avó, eu disse, mas meu Deus, aí eu perguntei como que é o nome aqui da comunidade?, Santo Antônio, eu disse, fechou todas. Os sinais estão todos aí evidentes, não há mais dúvida nenhuma. Foi nesse momento que eu tive a certeza absoluta que aqui é meu lugar”, afirma.

A socióloga filosofa – dizendo que as circunstâncias da vida nos colocam diante de situações que nem sempre se consegue fazer o que se deseja.  “Quando a gente começou a perceber que os filhos já estavam adultos, que já tinham autonomia de tocar suas vidas, a gente disse, é agora que eu vou ultrapassar esse caminhão, agora nós vamos. Aí veio a questão do Elton falar com o Elmar. O fato é que sempre que você entra numa situação como essa, de começar a viver um mundo que tu não conhece, ou que tu nunca viveu, tu tem de ter sim uma atitude de coragem, mas eu sempre digo, que coragem sem Deus é tolice, então eu pedi que me desse sinal”, conta.

Tudo aconteceu em 2015, quando ela ainda estava coordenando um projeto em Porto Alegre, no programa Todos Somos Porto Alegre, com recursos do BNDS para trabalhar com catadores de materiais recicláveis na capital. O programa tinha prazo para acabar no final de 2016. A terra foi comprada em 2015, mas ela seguiu com o projeto e no dia 31 de dezembro de 2016, entregou todos os relatórios finais para o prefeito de Porto Alegre e o Tribunal de Contas. “Eu disse, estamos indo e fui, e vim para cá e cá estou até hoje”, orgulha-se. O zelo pela propriedade na Linha Jacinto está diretamente nas mãos de Jaqueline, enquanto Elton faz o vai e vem entre Farroupilha e Porto Alegre, onde trabalha três dias por semana. “Quartas-feiras à noite quando eu passo da Linha Jansen para a Linha Jacinto, eu cruzo um portal em que a vida se transforma num espaço de paz, de tranquilidade e de convivência absolutamente serena com a natureza. Eu não sei explicar isso, o fato é que todas as semanas esse fenômeno acontece”, revela ele.

Na propriedade Jaqueline faz todo o trabalho doméstico e agrícola, deixa tudo pronto para receber amigos e familiares nos finais de semana e alguns durante a semana. Cuida do rebanho, que já chegou a 13 cabeças de gado, utilizado para consumo próprio. Algumas unidades são vendidas devido a quantidade que ultrapassa o necessário para o consumo da casa. Também cria galinhas para o consumo e produção de ovos para a casa, produz mel em um apiário e suco de uva. Sua atividade se estende aos cinco açudes que produzem peixes para incrementar a culinária caseira. A manutenção do jardim no corte da grama e cultivo das flores e das árvores, é outra função desenvolvida pela Socióloga, hoje também agricultora, que em uma estufa planta legumes, folhosas e temperos. Toda a produção é para o consumo doméstico. Explica que a ideia não é ter criação e produção em grande quantidade, a ideia é o desapego. “Não é aqui ter uma fonte de receita para você ganhar dinheiro e lucro, aqui é para ter qualidade de vida, o gado era para ser para consumo próprio, mas aí tem uma coisa né, a vaca reproduz um bichinho por ano, então nasce mais do que se come”, justifica.

No apiário são atualmente 16 colmeias que produzem mel, que é para uso doméstico e alguns quilos são vendidos para amigos e conhecidos, já que a proposta não é ter grande produção. “Eu sempre digo, quanto mais escada tu subir, maior é o tombo, porque cada coisa que você vai adquirindo, mais necessidade vai gerando de administrar tudo isso. Aí de novo tudo aquilo que tu queria que era ter desapego às coisas dessa vida, você começa a se apegar de novo, porque tem de fazer e fazer e trabalhar e trabalhar. A pergunta é, para que mesmo? é para ter qualidade de vida?, então tu não precisa tanta coisa para viver, o que a gente precisa para viver?, a gente precisa de alegria, amigos, a gente precisa estar bem acompanhado, a gente precisa de equilíbrio emocional, é isso”, aconselha.

Na produção de sucos, ela fechou uma parceria com o vizinho, Rudimar Tumelero, para o fornecimento de uva, pois o parreiral que havia na propriedade foi arrancado por causa da pérola branca (doença da parreira) e com isso avaliou que não era mais viável mantê-lo produzindo. O volume de suco é em pequena quantidade, mas o suficiente para o consumo próprio e venda de algumas unidades para conhecidos e amigos. Em um galpão equipado com máquinas e ferramentas, para a produção de suco e extração do mel, ela passa parte do dia planejando e executando tarefas como uma verdadeira agricultora. Trata-se de uma vida bem diferente daquela que vivera quase 50 anos na capital do estado, executando projetos sociais e participando de movimentos que contribuíram para melhores dias de muitos moradores das zonas vulneráveis de Porto Alegre.

Elton conta que a casa onde mora foi construída para receber amigos, embora até quarta-feira a única moradora é Jaqueline, quando ele retorna de Porto Alegre e nos finais de semana compartilha com amigos e familiares. “O espaço que nós constituímos aqui, não é um espaço nosso é um espaço para as pessoas experimentarem a serenidade, a tranquilidade, a paz. Então todos os finais de semana tem gente de Bento, ou de Porto Alegre e região metropolitana, que passam aqui em casa, são amigos, conhecidos de nossas relações, que aproveitam esse espaço aqui também, porque a tecnologia fez um bem enorme para a humanidade, mas não é capaz de satisfazer as necessidades humanas. As pessoas procuram esse espaço não por questões econômicas, mas pela serenidade que ele oferece”, acredita.

Se tiver que aconselhar alguém que tem a mesma ideia, ele diz que é bom não demorar para tomar a decisão e que não precisa se preocupar em querer coisas grandes. “Se vai no interior viver sofisticação, não deve ser esse o propósito, o propósito deve ser a tua disposição para conviver com a natureza. Me parece que esse é um aspecto importante, porque isso sim é capaz de resgatar essa proximidade com a criação. Cada um de nós tem um dever de contribuição à maravilhosa obra da natureza, e o mínimo que a gente fizer fará a diferença. Você vem aqui e planta três ou quatro pés de pinheiro, alguém vai dizer, vai plantar pinheiro e depois não pode cortar. Não é disso que estamos falando, plantar um pé de pinheiro significa perpetuar a obra da criação e a beleza que a natureza nos proporciona. Então, a mínima coisa que a gente fizer, nós vamos estar contribuindo, não para nós, vamos contribuir com a humanidade e essa é a missão maior que a gente tem”, evangeliza.

Para Jaqueline as decisões precisam ser tomadas. “Naquela parede tem um relógio e ele faz tic tac o tempo todo, e a cada tic tac que passou, o tempo já se foi. Acho que é importante a gente ter clareza que o tempo passa, que as decisões precisam ser tomadas sempre o mais rápido possível. Claro que com sabedoria, mas eu diria assim, Jesus Cristo deu uma grande mensagem para nós, a ‘Boa Nova’, a vida não acaba, ela é eterna. Então eu acho que você precisa ter muita tranquilidade de perceber que algumas coisas do tipo vaidade, poder, ambição e ter coisas, elas são tão bobinhas, elas são tão desnecessárias, porque as vezes você tem coisas e você mal morreu e teus filhos já estão brigando pelas coisas que tu deixou nesse mundo. Tu deixou de viver para ter coisas para depois gerar problemas para os filhos. Isso para mim é falta de sabedoria e Jesus Cristo já dizia isso. Então eu diria é preciso ter coragem e ter iluminação divina, eu acredito muito nisso, o espaço que te traz serenidade, tranquilidade, você ter condições de ter conexão com o universo. Tem pessoas que não acredita em Deus, então fala de universo, energia do cosmos, Deus, o nome que queira dar, não importa, ela é fundamental para essa coisa chamada equilíbrio emocional, que existe dentro da gente”, finaliza.

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